domingo, 7 de janeiro de 2007

Sábado in Jazz

Depois de dormir as horas todas que devia à cama, e que não eram poucas tendo em conta que para apanhar o avião às 7h da manhã em Lisboa não dormi porque tive que sair da Guarda às 2h da manha, fui às compras. Lembrei-me que o Galáxia também tem um supermercado e lá fui eu em busca de um tachito mais em conta. Não… não tem nada a ver com os tachos do governo português… eu disse que queria um pequeno!!! O supermercado é maior e tive uma gama mais alargada de tralhedo para escolher. Consegui comprar um tacho por cinco euros e uma frigideira por dez. Têm um ar um bocado descartável… como se baixinho nos segredassem… “usas-me uma vez e pronto… a tua comida terá um delicioso sabor a metal”. Também comprei um ferro de engomar pelo preço do tacho e tem o mesmo ar de quem só vai funcionar algum tempo, mas sinceramente não preciso de coisas que durem muito tempo porque no fim dos 3 anos quero deita-las fora sem ter pena nenhuma! Não tive tempo de experimentar mas por enquanto o meu problema está resolvido.

Passei a tarde a limpar e arrumar o quarto que já estava quase como o laboratório! Quando fui pedir o aspirador (odkurzacz) a senhora da recepção disse-me que tinha correio! Era um catálogo de publicidade! Vejam lá bem a minha sorte, em tantos quartos que tem o hotel foram logo deixa-lo no meu… um dos poucos que não é polaco! Só o euromilhões é que não me sai… se calhar devia começar a jogar!

Às 7h fomos até um bar com um concerto de jazz ao vivo. Primeiro jantámos (eu, Ewa e irmã, Ala, namorado e amigo e Mark) e depois prosseguimos a noite a beber. Quase toda a gente bebeu vodka, mas eu não porque não gosto mesmo. A Ewa confessou que era a primeira vez que bebia vodka e descobriu que gostava bastante! Ou seja… depois de dois copos já estava tudo alcoolicamente bem disposto e toda a gente ria de tudo e mais alguma coisa. Descobri que ali se podia beber um delicioso vinho do Porto importado de Portugal e não o larguei mais, pelo que pude acompanhar perfeitamente as bebedeiras delas. Descobri que elas também não entenderam nada do inglês e da apresentação do indiano, inclusive o Big Boss disse baixinho à Ewa “desculpa mas eu não pude fazer perguntas porque não entendi quase nada da apresentação”! Também descobri que ele ainda não sabe que não vem trabalhar aqui! A Ewa disse-lhe na altura que teria apenas que esperar uma semana pela resposta e o desgraçado ainda hoje está a sofrer à espera!!! Temos pena…

Ensinaram-me uma canção polaca tipo o nosso bota abaixo e vou treina-la para na segunda-feira chegar ao laboratório e canta-la para elas! LOL! Toda a gente fica impressionada com a minha facilidade em aprender polaco… para mim é uma questão de necessidade e vontade de querer realmente entender o que eles falam!

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